Gens Pressés (tradução)

Original


Keny Arkana

Compositor: Keny Arkana

[Introdução]
Ei, ei, planeta Terra!
Planeta em perigo
Pequenino homem sobrecarregado, em meio à pedidos de socorro
Pequenino homem, não pode nem mesmo sentir o seu próprio desconforto
Ele corre para esquecer que tem esquecido seu próximo

[Verso 1]
Ei, ei, gente apressada, com os nervos à flor da pele
Que defendem um reino que se assemelha ao inferno
Prontos para morrer à defender suas celas
Aquelas que mataram nossas almas e tudo o que havia nelas
Cores artificiais, barras de ferro
Horizontes de barreiras onde muros nos cercam
Cenas sombrias
Dizem que vão apagar toda a sabedoria ancestral
Hoje sem referência, civilização de vícios e bandidos
Formas de indignação, vindas de todo o mundo
Filhos da aberração
Que os séculos de sufocamento quebrem suas correntes!
Guardem os seus irmãos
Aceitem a dignidade que o céu lhes oferece
Na completa revolta, a atmosfera se eletriza
A Babilônia desmorona quando pensamos por nós mesmos
Então quebrem suas correntes!

[Refrão]
Ei, ei gente apressada, com a cabeça sobre o prato
Que passaram a vida inteira olhando pela janela
Sonhando em silêncio com uma outra vida
Um outro “Eu”
Negando a si mesmos para que tudo passe
Em suas mentes, cada noite pode ser uma celebração
Mas a angústia e os gritos parecem lhes sufocar
Pela confusão em nossas mentes somos manipulados
Herdeiros desta existência doentia,
Quebrem suas correntes!

[Interlúdio]
Ouçam a respiração de suas almas
As multidões perderam sua razão de viver
Rebanhos envolvidos num drama sem sentido, incapazes de questionar
Aqui todos estão gravemente feridos, cantando sobre suas marcas
Sobre o asfalto, corações desvanecem
Porque a atmosfera está sob pressão

[Verso 2]

Ei, ei gente apressada
Sem vida ou visão
Que andam pela noite esquecendo-se de quem são
A lei do dinheiro matou a criança,
A enganou para venerar a segregação
As pessoas se detestam, se amaldiçoam!
Correm sem saber para onde estão indo
Ansiedade e estresse, depressão, angústia
Espírito quadrado como uma televisão
Humanos que são abandonados
Países ricos e seus campos de desabrigados
Por justiça nós levantamos e lutamos
A “juventude” não tem mais sonhos
Nós nos traímos, nos matamos
Em segredo nós amamos
Nós odiamos derramar sangue
Se chegarmos perto de cumprir nosso dever
Se desistirmos nós morremos
Nada é fácil, nós sabemos
A vida está destinada à triunfar
Então quebrem suas correntes!

[Refrão]

[Verso 3]

Ei, ei gente apressada, abandonada pela história
Proibida de acreditar em sua própria vitória
Com a cabeça abaixada para não mais ver o futuro
Para não mais ver as marcas do tempo em frente ao espelho
Com o desejo ridículo de se exibir
Vítimas que matam pela glória
Atraídas pelo prêmio que lhes é oferecido
Pensando no que tem, alegando tudo saber
Desiludidos por acreditar em tudo que lhes é dito
No banco dos réus: insubmissão!
Nos querem mortos ou atrás das grades
Herdeiros legítimos, ignorantes da verdade
Multilados por tanta opressão
Controlados em cada um dos seus planos, suas vivências, suas razões
Inércia total, feridas abertas
Atordoados por milhares de perguntas
A angústia que elas lhes trazem
Vão salvá-los de si mesmos!

[Refrão] x2

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